domingo, outubro 28, 2007

COM TEXTOS ASSIM, QUEM PRECISA DE PARÓDIAS?


- Aí, gato, sabe o que é teletranporte clássico?
Vem à minha cabine que eu te mostro...

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Pesquisas independentes na Áustria, Austrália e Dinamarca têm dado os primeiros passos no desenvolvimento de equipamentos de teletransporte. Os resultados ainda são rudimentares, e estão muito distantes do teletransporte clássico pelo qual as pessoas vão de um lugar a outro num piscar de olhos. ...
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Por enquanto, as pesquisas conseguiram trabalhar com o teletransporte quântico, como a transferência instantânea de fótons e átomos de um lugar para outro.
"O teletransporte foi idealizado para ser algo impossível de se conseguir. Entretanto, agora, sabe-se que é algo possível." A certeza é de Charles H. Bennett, da IBM Research, parte da equipe que foi pioneira no teletransporte quântico.
O conceito de teletransporte foi citado pela primeira vez pelo escritor Charles Fort, no livro Lo!, de 1941. Desde então virou tema recorrente em obras de ficção científica como o filme A Mosca de 1986 e na série Jornada nas Estrelas.
Em entrevista à emissora CNN, Bennett desaponta os fãs da série ao explicar que o teletransporte de objetos e pessoas provavelmente não será alcançado a partir das atuais pesquisas. "Essa aura mística do teletransporte faz com que ele pareça algo muito complicado de se entender."
"Na verdade é mais simples do que parece. Nesse tipo de experimento que tem sido conduzido, o átomo em si não é transportado, mas sim a informação quântica desta partícula", explica.
Valerie Jamieson, editora de física da revista New Scientist também é cautelosa ao falar sobre os resultados do teletransporte quântico. "No teletransporte clássico, imaginamos, por exemplo, que, numa mesa de bilhar, uma bola que está girando desaparece de um ponto e se materializa em outro."
Jamieson conta que, no teletransporte quântico, as bolas continuariam no mesmo lugar, mas uma bola pára de girar e essa energia é passada para outra bola. "Para complicar as coisas, o processo de transporte destrói a bola original."
Mas essa pesquisa tem muito a contribuir com o cotidiano das pessoas, afirma o professor Neil Johnson do Departamento de Física da Universidade de Miami. Para ele, os resultados podem ser aplicados no desenvolvimento de disco rígidos com mais velocidade na hora de gravar os dados.
"Em tese, essa tecnologia poderia criar um disco com capacidade quase infinita e que acessasse informações numa velocidade próxima a da luz", aposta.


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