Em Macaé, pujante e ao mesmo tempo decadente cidade do norte fluminense, a corrida de táxi mais barata custa R$15,00. Não existe taxímetro, é tudo "no tiro", com tarifas "tabeladas" conforme a distância entre os bairros.
Os táxis nem por isso são melhores: a maioria são fubicas velhas, Santana ou Uno Mille.
Sol causticante, entra por uma porta traseira e pergunta:
- Moço, não tem ar-condicionado, não?
- Tê, tem...
Saindo pela outra porta, apela:
- Táxi!!!
_________________________
Em Porto Alegre, os táxis são outra porcaria, só que mais feias, porque são pintadas de uma cor medonha. Sabe zarcão? Pois é, igual.
Uma diferença é que os carros, apesar de simples e velhos, em geral são mais conservados. Ar-condicionado praticamente inexiste, como se lá não fizesse calor.
Outra diferença é que, em geral, os motoristas são mais gentis.
Mas, maneiro mesmo, é que um deles é blogueiro: um cronista que aproveita a lida cotidiana para refletir sobre a vida e as pessoas:
com vocês, TAXITRAMAS.
E chega de falar mal de táxi!
quarta-feira, janeiro 24, 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Mas hoje vc falou bem...
Tirando Macaé, cuja regra que descreveu é um abuso, de resto falou até bem. Em POA apesar de tudo os taxistas são bem educados. Valeu a dica.
E tem a cooperativa daí do Rio, que se chama Coopertramo.
Daí pra Coopertramóia é um pulo.
Postar um comentário